quarta-feira, 13 de abril de 2011

VAMPIROS INTERNACIONAIS

Na ilha caribenha de Granada, existe a Loogaroo.

É uma mulher que, reza a lenda, fez um acordo com o diabo. Ela ganharia as habilidades mágicas apenas se desse sangue ao demônio todas as noites. O termo Loogaroo possivelmente vem da criatura mitológica francesa Loup-garou, que era um tipo de lobisomem, mas acreditam que o termo também foi misturado com Vudu africano.


A Loogaroo podia deixar sua pele e transformar-se em chamas que assombravam a noite procurando sangue para o demônio. Após pegar sangue suficiente, ela podia retornar à sua pele e voltar à forma humana. Essa criatura era aparentemente compulsiva e tinha que parar para contar grãos de areia espalhados no chão.


Uma das defesas contra ela era deixar uma pilha de arroz ou areia perto da porta de entrada. Esperáva-se que a Loogaroo perdesse muito tempo contando os grãos e o Sol aparecesse, forçando a criatura a voltar à sua pele e esquecer do ataque.


A Loogaroo é um exemplo de como uma crença vampírica pode ser resultante de uma combinação de outras - ela é uma combinação de Francês e Africano. A Loogaroo também mostra que nem todos os vampiros descendem dos povos eslavos, apesar de muitos parecerem que sim.


Como os vampiros são encontrados em muitos lugares, naturalmente eles tem muitos nomes. O termo vampir era usado na Rússia e em outras terras eslavas, como a Polônia e Sérvia. A palavra vampir possivelmente derivou da linguagem Magyar (Húngara) e também parece que a palavra russa significa "beber". Vrykolakas eram o termo grego para vampiro.


O vampiro grego era uma pessoa que fosse excomungada pela Igreja Ortodoxa. Ekimmu era um espírito vampiro da Babilônia que se levantava da morte quando faminto, especialmente se os tolos humanos esquecessem de deixar comidas como sacrifícios perto de suas tumbas. Quando faminto ele retornava à Terra atrás de sangue humano. Murony era o vampiro da Valáquia, um metamorfo e bebedor de sangue.



Podia se transformar em gato, cão, insetos ou outras criaturas. Uma pessoa que morria inesperadamente era altamente suspeita de ser tornar um vampiro. Mortes súbitas era assumidas como obras de vampiros. As vezes um grande prego era atravessado no crânio do defunto para evitar que ele voltasse da tumba.


O Murony também se pareciam com lobisomens, um humano que podia se tornar um cão ou lobo de noite, e caçar outros animais. Vampiros lituânios aparentemente bebiam sangue. A palavra wempti significa "beber". A palavra inglesa vampire (também escrita "vampyre") foi vista pela primeira vez no início de 1700. Sua exata origem é desconhecida. Sua raíz vem da palavra turca " uber", que significa "bruxa". Essa palavra passou por uma transformação em tons eslavos, e soou como "upior" ou "upyr", e então resultou em "vampyre", "vampir" e então, "vampire".


Em sânscrito, o monstro era "Baital". Existem outros termos para esse monstro, do espanhol "vampiro", e Latim "vampyrus", para o inquestionável germânico "Blutsaeuger" (literalmente, sanguessuga) e o francês "Le Vampire". "Nosferatu" é outro termo para vampiro vindo do leste europeu, ou ao menos se acredita nisso. É uma das mais curiosas palavras dos vampiros. O termo veio para o mundo com o irlandês Bram Stoker e seu livro "Dracula". Mais tarde, em 1922, a palavra volta com o primeiro filme sobre o maligno conde da Transylvania, chamado, é claro, de "Nosferatu".


A palavra nosferatu, porém, talvez não seja uma palavra eslava. E talvez nem seja uma palavra real de fato. David J. Skal, um moderno pesquisador de vampiros, acredita que a palavra nosferatu foi um erro ou alteração da palavra romana "nesuferit", que vem do Latim, e significa "não sofrer" ou mesmo "intolerável", palavras que descrevem uma personalidade vampírica agressiva.


Parece que Bram Stoker descobriu a palavra enquanto fazia a pesquisa para seu livro Dracula. Ele aparentemente leu um conto de 1885 chamado Superstições da Transylvania por Emily Laszowska Gerard, onde ela usou o termo "nosferatu" ao invés de "nesuferit". Também é possível que "nosferatu" seja uma variante de "nesuferit".


Seja qual for a verdade, o termo "nosferatu" hoje é largamente usado para designar vampiros por que o diretor F.W.Murnau usou esse nome em seu filme de 1922.


Outra interpretação vem da autora Manuela Dunn-Mascetti, que diz que a palavra pode ser relacionada ao termo romeno "o impuro" - necuratul. As pessoas da Transylvania (que é o lugar situado entre os Montes Cárpatos da Romênia) crêem que num ser chamado nosferatu (ou vampiro) - um termo que tem conotação demoníaca.


© 2001, traduzido por Lewd - original em www.sistinas.com.br

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